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Após, o jogo com a Coreia, voltei a acreditar que esta selecção poderia ir longe no mundial. No jogo com o Brasil, essa crença desapareceu como o dinheiro desaparece dos bolsos dos portugueses.
Queiroz inventa, Queiroz é um inventor, Queiroz é e sempre será o adjunto de Sir Fergunson no Manchester United. Queiroz não serve à selecção, Queiroz não serve aos portugueses nem a Portugal.
Os portugueses mereciam mais, Eduardo e Fábio Coentrãohoje mereciam mais. Quem é o Dany? O que fez ele para jogar na selecção? E o Pepe, que não joga sei lá há quantos meses? O Duda, será um dos sete anões? Ricardo Costa? O que o Deco foi fazer à África do Sul? Por muito que me custe dizê-lo Simão é jogador de segunda parte.
Surpresa foi Bruno Alves que sempre julguei, que só iria fazer o primeiro jogo, pois levaria vermelho directo aos 10 minutos e no entanto fez um campeonato limpinho. Cristiano é um jogador de clube, não é o Messias da Selecção. E Ricardo Carvalho não pode carregar com a caravela toda sozinho. Meireles, suou bem a camisola, mas não pode remar sozinho contra a maré. Os outros jogadores que não mencionei faziam parte desta tripulação desgovernada.
Sou português e custou-me a derrota com os espanhóis.
Mas enfim, uns Navegadores com um timoneiro como este, nunca chegariam a bom porto... Adios South Africa.
José António Martins
A selecção portuguesa de futebol não foi além de um nulo com a Costa do Marfim no jogo de estreia do Grupo F. Portugal dispôs de uma flagrante oportunidade de golo, com Ronaldo a enviar a bola ao poste, e pouco mais fez, em termos atacantes, até final da partida.
Na primeira parte, Portugal sentiu muitas dificuldades em sair do seu meio-campo, face à maior pressão dos africanos, e o seu contra-ataque raramente conseguiu causar perigo para a baliza de Boubacar Barry.
Contudo, após o descanso, Portugal surgiu um pouco mais adiantado no terreno, equilibrando as operações, mas, excepção para um remate de Meireles e de um cabeceamente de Liedson com algum perigo, voltou a não conseguir criar reais oportunidades de golo.
A Costa do Marfim, que curiosamente abrandou em termos atacantes após a entrada de Drogba, teve uma poderosa reacção nos últimos minutos e poderia ter levado à vitória. Porém, a serenidade da defensiva portuguesa impediu o pior.
Com este resultado fica tudo adiado com vista ao apuramento para a fase seguinte.
in SAPO desporto
Ao som estridente de milhões de vuvuzelas, começa hoje o mundial de futebol na África do Sul.
Por mais fracas que sejam e menos hipoteses tenham de chegar à final as equipas estão lá, o que interessa é ter chegado à fase final, viver e sentir o calor e o sabor de uma fase final do campeonato do mundo.
Também Portugal lá está, e segundo alguns experts na matéria, ainda o campeonato não começou e já dizem que Portugal, não é um forte candidato ao titulo. Porque será? Por não ter lá o Figo? O Rui Costa? O Eusébio? Já sei foi por o Nani se ter lesionado! Francamente.
Para ser sincero e o pouco que percebo de futebol, também não concordo muito com a convocatória do professor Queiroz, muito menos com a maneira como coloca a equipa a jogar. Mas é ele o Seleccionador, é nele e nos jogadores que convocou que temos de depositar as nossas esperanças e acreditar, acreditar que até "ao lavar dos cestos é vindima", e que com ou sem Figo, Rui Costa, Eusébio, Nani entre outros, a nossa selecção está lá. E é neles que temos de gritar e acreditar de corpo e alma.
E ficamos com uma certeza, que quanto mais tempo a selecção portuguesa estiver na África do Sul, menos os portugueses, se irão lembrar da crise económica, social e de valores em que Portugal está, que é muito mais grave do que a selecção não passar à próxima fase...
Força Portugal!
José António Martins
Dia de Portugal…
“Ai Portugal, Portugal do que é que estás à espera? Tens um pé numa galera, e outro no fundo do mar…”(Jorge Palma)
Sim é hoje mas a dúvida persiste. Celebra-se o que foi Portugal, ou o que é Portugal? O esplendor dos descobrimentos, a independência mítica, o comércio dos escravos que parece ser critério para o cognome de “pai da globalização”, ou por outro lado, celebra-se o país das auto-estradas, das portagens, dos Pec’s, da fuga ao fisco, dos subsídios europeus que substituíram os campos agrícolas, do rendimento mínimo distribuído à etnia cigana em troca da posse do cartel da droga, da indústria em declínio ou dos 800 Km’s de costa?
São demasiadas as coincidências por entre os acontecimentos dos últimos tempos. É escutas, é manipulação dos media, é acusações, suspeitas, falência dos cofres e dos valores. É demasiada a demagogia entre a classe política, e a sua promiscuidade com a economia privada não deixa antever alterações a curto prazo. A outrora nau lusitana lá vai, deitando água por tudo quanto é buraco, sem rumo, sem provisões, e pior, sem timoneiro nem nevoeiro que vislumbre alguém a caminho.
Hoje celebra-se Portugal, porque sempre se celebrou Portugal ao dia de hoje, mas não se celebra verdadeiramente e existem duas razões para isso. A primeira é que os organizadores da celebração, os políticos, poucos motivos têm para sorrir ou fazer sorrir dado o estado de coisas no país, e a segunda, meus caros, somos nós o suposto público das celebrações. Queremos lá nós, portugueses saber disso. É feriado, goze-se, é folga goze-se, a distracção é geral. O mesmo povo que levou 40 anos a soltar-se das amarras do estado novo é o mesmo povo que hoje prefere não ver quando olha, prefere gozar do que participar activamente no rumo desta nau que afunda. Consta que esta é uma característica lusitana, não é, garanto-vos. É somente o Século XXI em seu esplendor. Para quê política quando se pode ter praia, Ipod, X-box, Facebook, I-phone, I-Pad, Laptop, sexo seguro, fé, automóvel, telemóvel, faculdade, viagens low-cost pela Europa, biscates, o Mundial de futebol e roupa da moda barata?
“Politica? Façam-na os políticos!” e eles fazem-na.
Hoje é dia de Portugal, no entanto, além-fronteira, se perguntarem, hoje é dia de José Mourinho, Cristiano Ronaldo e Mariza e para os mais velhos de Eusébio e Amália, para nós portugueses, é feriado. Só.
Amadeu Dourado
Ps: não aderi ao acordo ortográfico.
José António Martins - Director
Pedro Boiça - Director Adjunto
Luís António Martins - Subdirector
Joaquim Mesquita - Coordenador Tauromaquia
Paulo Fatela - Coordenador Artesanato
Com o fim do “O Jornal de Coruche”, eis que surge uma novidade, um projecto, um sonho. O meu sonho e o sonho de todos aqueles que irão contribuir para que este se concretize. Surge o novo Jornal Lezírias.
Nova gente chegará enquanto outros partem, a própria vida é feita de boas vindas e despedidas.
Vivem-se tempos difíceis para todos nós, mas a palavra de ordem é só uma: Coragem, essa qualidade que fez de nós um povo independente e inovador.
Não é, nem há tempo para nostalgias, há que investir, aperfeiçoar, criticar, fazer parte, atingir consensos, no fundo lutar honestamente no mundo da informação e da cultura em prol de Portugal e das nossas terras e regiões.
Aprendemos todos os dias com o que de bom e de mal é feito, este novo jornal é um desafio, mas é disto que o povo vive, aprender, ensinar, ouvir e dar voz.
O povo precisa de um jornal capaz de, simultaneamente, informar, entreter e, acima de tudo, estimular. O “Lezírias” quer ser “isto”, seja lá o que “isto” for.
Saúde-se justamente o bem sucedido antecessor “O Jornal de Coruche” pela sua ascensão e contributo, mas hoje inaugura-se um novo estado de coisas onde o melhor de “O Jornal de Coruche” a par com a novidade desejada do “Lezírias”, abrirão caminho a outras regiões, outros pontos de vista, outras ilusões onde os mais novos, os idosos, os empregados e os sem-emprego, os ricos e os pobres em (ou sem) sintonia se possam exprimir sem o dogma da vergonha, do complexo ou do preconceito.
Eis o “Lezírias”, o jornal de todos, apartidário, democrata, ouvinte e porta-voz de todos e para todos, Coruchenses, Ribatejanos e Portugueses. Todos!
Uma nova Era começa aqui. Mãos à obra!
Está feito o convite ao passado e ao futuro: leitores, assinantes, colaboradores e anunciantes, fiquem connosco e quem quiser que se junte a nós. Que o futuro seja nosso e feliz!
Boa sorte Lezírias!
José António Martins
Director do Jornal Lezírias
. Deus quer, o homem sonha ...